Tudo o que temos é um pesado fardo
Cheio de coisas, pelo tempo, acumuladas.
Coisas que sagram e coisas cicatrizadas
Que nos remetem aos anos do passado.
Coisas que a gente via simplesmente
Encher a nossa vida de esperança.
Eu era um jovem e você uma criança
O nosso amor, ainda, uma semente.
Coisas que a gente viveu entre paredes
Coisas de amor num vai e vem de redes
Que deram à vida dois benditos frutos.
Coisas que fazem a nossa história
Que infelizmente hoje na memória
Como herança só deixaram vultos.
Amaro Vaz - Carangola, 10 de outubro de 2007
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