Qual um diabo em forma de gente
Foge de mim, como se eu fosse cruz.
Diz que meu beijo, já não lhe seduz
O meu abraço, já não é tão quente.
Vive na rua, quando em casa estou
Sempre me deixa, só com meus vazios.
Casa da mãe, casa da irmã, dos tios
Um dia inteirinho, a infeliz voou.
O tanque cheio de roupas, pra lavar
A mesa cheia de roupas, pra passar
E as panelas sujas enchem as pias.
Enquanto eu dou duro o dia inteiro
A miserável gasta o meu dinheiro
Com roupas caras e bijuterias.
Amaro Vaz - Carangola, 12 de novembro de 2007
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