sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

A escuridão se fez. Dormiu a luz
Nas reentrâncias vazias do amor.
Perdeu o sonho aquela linda cor
É tudo treva... Uma pesada cruz.

Nenhum sorriso...Nenhuma alegria.
Só a ausência a motivar o medo.
A insegurança é o nosso enredo
O fim do amor a nossa alegoria.

Dormiu a luz... A escuridão se fez.
É tudo treva.... É tudo insensatez.
Nenhum de nós sobreviveu à dor.

Até o surdo, da velha batucada
Foi esquecido lá na arquibancada
Depois da morte desse louco amor.

Amaro Vaz - Carangola, 29 de outubro de 2007

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