Atendendo um mote da irmã/amiga Celinha
Você pediu-me, pra eu limpar minha alma
Como se ela fosse o chão de um banheiro
Como se limpa o corpo sob o chuveiro
Você pediu-me, pra eu limpar minha alma.
Pedi um tempo, pra revirar o dentro
E escolher, o que abrigar em mim
Limpar a alma é descartar, enfim...
Os entulhos que lotam o sentimento.
Foi só abrir a porta e lá chegando...
O que não me agradava, eu ia jogando
Num monte de entulhos do passado.
Ao deparar-me com as velhas cicatrizes
Joguei no monte, uma por uma, as infelizes
Estava eu, de alma limpa, enfim curado.
Amaro Vaz
Carangola, 15 de setembro de 2007
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