sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

LIMPANDO A ALMA

Atendendo um mote da irmã/amiga Celinha

Você pediu-me, pra eu limpar minha alma
Como se ela fosse o chão de um banheiro
Como se limpa o corpo sob o chuveiro
Você pediu-me, pra eu limpar minha alma.

Pedi um tempo, pra revirar o dentro
E escolher, o que abrigar em mim
Limpar a alma é descartar, enfim...
Os entulhos que lotam o sentimento.

Foi só abrir a porta e lá chegando...
O que não me agradava, eu ia jogando
Num monte de entulhos do passado.

Ao deparar-me com as velhas cicatrizes
Joguei no monte, uma por uma, as infelizes
Estava eu, de alma limpa, enfim curado.


Amaro Vaz
Carangola, 15 de setembro de 2007

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