sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ANA DOS ANJOS

Entre a Aninha, que a cada dia aflora
Em novos versos, inquietações
Vislumbro um só EU, Augusto mil perdões...
Eu vou ficar com o "EU" de Ana, agora.

Para entender suas canções, não necessito
De dicionários ou verbete explicativo
Pra doce Ana, o verbo AMAR é intransitivo
Nada é funério, nada soa esquisito.

Eu te abandono Augusto, com teus Anjos
Os meus neurônios cresceram, e os marmanjos
Precisam agora de um cantar mais sério.

Durma na paz de Deus, até, talvez, um dia
Conhecemo-nos, se lembra ?, numa livraria
E me levaste, inda criança, pra um cemitério.


AMARO VAZ

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