Abro a janela pra ver o domingo
Que se faz morno, sob um sol intenso
Na triste segunda-feira eu já penso
E posso vê-la, para mim, sorrindo.
Pra começar uma nova semana
Decreto, doravante, a quinta-feira.
Porque, ela antecede a sexta-feira
O dia dedicado aos pés-de-cana.
Ouvisse o meu patrão tais heresias
Talvez me desse de presente uns dias
Pra eu poder, com a preguiça passear.
Morrer de rir, “com o nada fazer”
Até a ingrata realidade vir dizer:
Esquece esse sonho e vem trabalhar.
Amaro Vaz - Carangola, 16 de setembro de 2007
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