sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SENHOR DAS ESTRELAS

Ao amigo-irmão Jenário

Tenho um amigo, que se diz amante
Das estrelinhas que enfeitam o céu.
Vive fazendo aviõezinhos de papel
Para poder ir visitá-las no horizonte.

Ele consegue, com elas, se entender
E elas compreendem o que ele diz.
Não é loucura, é só um estar-feliz
Que faz este milagre acontecer.

Confesso, eu pensei inicialmente
Que ele fosse uma estrela cadente
Humanizada, só para me enganar.

Que tolo eu fui. Ele é apenas
Um pássaro-humano e sem penas
Capaz da louca aventura do voar.

Amaro Vaz - Carangola, 25 de setembro de 2007
O soneto SENHOR DAS ESTRELAS nasceu em razão do pedido, que o Jenário me fez através de um recadinho no Orkut.


________________________________________________________________________________


Jen@rio:
Vei caduco...pare de mexer com minhas namoradas as estrelas
num gosto que mexam com elas...

Ciumes das estrelas - Jenário de Fátima

Ciumes das estrelas

Jenario de Fátima

Amaro eu ja te disse amigo, pare.
De ficar incomodando minhas amantes
La em cima, com seus raios fulgurantes.
Não ha nada que no mundo lhes compare.

Hoje elas são mais minhas do que antes
Mas nem sempre eu consegui entende-las
Procurava com meus versos envolve-las
Mas as vezes me evitavam alguns instantes.

Por isso Amaro ,todo este meu ciume
Tenho medo que ao sentirem o perfume
Que evola e vem destes versos seus

Elas possam assim ficar meio confusas
E na claridade opaca e divusa
Elas venham ate pensar que és um Deus.

LEIAM O QUE ESTE VELHO APRONTOU PRA MIM. DEPOIS VEM DIZER QUE EU SOU CHORÃO...

Nenhum comentário:

Postar um comentário