Como se eu fosse um sarnento cão
Não me deixaste entrar na tua casa.
Ali eu vi, que já tinha a, própria, asa
Aquela moça que um dia dei a mão.
Ela mostrava um pedaço de pau
Falava coisas que eu não entendia.
Um desamor assim não conhecia
Se não me afasto, eu me dava mal.
Passei a noite, sentado na calçada
Tentando compreender essa charada
Que a vida colocou no meu caminho.
Quando o dia enfim amanheceu
Eu compreendi o que me aconteceu:
Tentei entrar na casa do vizinho.
Amaro Vaz - Carangola, 09 de otubro de 2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário